sexta-feira, 4 de maio de 2012

"Não me leve a mal. Não julgue ser drama. Não me defina como mimada. Não diga que quero atenção. Porque afinal, você não sabe como é se sentir morta. Não, não sou um espirito, nem uma fantasma, por favor, a única coisa que quero que você entenda é que não morri ao pé da letra. Morri por dentro. E essa é a pior morte conhecida pelos homens. Quando se morre naturalmente, acaba de doer, e morrer por dentro deixa mais que pegadas nesse seu coração de aço que escrever “SALVE-ME” nele com navalha. Deixa rastros indestrutíveis.
E, se pelo menos você soubesse como é, tenho certeza que pararia de julgar meu estilo musical, meu jeito, o fato de eu andar com os meninos, o jeito que eu sou sociável, o meu jeito. Se você sentisse na pele como eu me sinto, veria que tudo isso que mostro ser, que esse jeito gelado, trata-se de consequências da vida.